quarta-feira, 18 de abril de 2012


Lavadouro



 Na primeira metade do século vinte tinha muitos habitantes (mais de 20), que viviam da agricultura de subsistência, da produção de Vinho e medronho, e da exploração da madeira e resina. Situa-se na margem do ribeiro “de água fria” cujas águas eram fundamentais para a agricultura. Tinha também um moinho que funcionou até muito perto de 1990, outra particularidade deste lugar, era que cada habitação tinha o seu forno para cozer pão, hoje ainda é possível encontrar cinco ou seis em estado de degradação avançada.

 Hoje o lugar do Lavadouro resume-se a uma casa habitada, uma habitante e a um conjunto de casas abandonadas (cerca de oito) quase todas em ruínas. E as terras de culturas outrora férteis hoje encontram-se cheias de mato e silvas.


O nome provavelmente, deve-se ao facto de naquela zona haver algumas represas no ribeiro, com pedras para lavar. Em tempos mais remotos, os moradores dispersos das zonas do Vale da Froca, Barreiro ou Vale da Baralha ali se deslocavam para lavar a roupa e nome de Lavadouro prevaleceu.

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