quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Filarmónica organiza convívio do “Borrego”

No próximo dia 1 de novembro a Filarmónica Aurora Pedroguense organiza o tradicional convívio do “Borrego”. O evento inicia-se por volta das 10:15 com o hastear da Bandeira da Filarmónica, segue-se arruada e romagem ao cemitério, as 11:30 terá lugar a Missa na Igreja Matriz. Cerca das 13 horas realiza-se o almoço convívio com a apresentação dos novos músicos, a tarde será preenchida com Concerto da Filarmónica (se as condições metrológicas o permitirem), Magusto, e atuação de um grupo convidado.
Este convívio é aberto a quem queira participar, os sócios da Filarmónica, pagam 6€ os não sócios 10€, os antigos músicos tem entrada gratuita, as inscrições podem ser feitas até dia 28 de outubro.
Muito pouco se sabe sobre as origens desta tradição, tudo leva a crer, que o objetivo desta “festa” era proporcionar um dia de convívio aos músicos e dirigentes da Filarmónica, terminada mais uma época de festas (normalmente a ultima festa era a de S. Rafael no Bravo no final de Outubro). Se a isto juntarmos todas as tradições e rituais associados ao dia de Todos-os-Santos, as castanhas e a água-pé nova, facilmente percebemos porque é que este convívio se realizando nesta data.
  Puxando pela memória de alguns dos fiéis guardiães da história e da mística desta coletividade, os antigos músicos. Recuamos ate ao início da década de quarenta da século vinte (embora este costume seja muito mais antigo), verificamos que no dia de Todos-os-Santos havia o hábito de a Filarmónica se deslocar a casa de algumas das mais abastadas famílias da Freguesia, (Sr. Firmino da Arrochela, Sr. Martins do Cimo da Lomba, Sr. José Amaro, Sr. António Fernandes do Bravo, Sr. Cortês do Vale Couro…, etc.) e ai almoçar e conviver o resto do dia, por norma o almoço era bacalhau, (embora haja também referencias ao facto de o peixe do rio também ter feito parte da ementa destes convívios) sendo a sua aquisição da responsabilidade da Filarmónica, ficando os restantes componentes da refeição por conta do dono da casa. Certo ano o almoço foi oferecido pelo Sr. José Amaro da Várzea, que resolveu substituir o bacalhau por borrego, oferecendo ainda uma caldeira para preparar o repasto nos anos seguintes e a tradição do borrego pegou.
 

Depois disso o borrego foi tendo lugar em locais como a adega da família Vidigal na Tapada, na adega do Sr. Gustavo Alves no Areal, na “casa da Tapada” ou no telheiro de N. Sr.ª da Confiança e em outros locais que não foi possível apurar. A partir do final da década de sessenta, com a cedência a Junta de Freguesia pelo Sr. Afonso Lourenço da Silva, do edifício sede da mesma, o “borrego” passou ter lugar neste edifício, (a exceção dos anos de 1999 que decorreu na cantina escolar, e de 2000 e 2001 que teve lugar no Centro-de-dia), primeiro na arrecadação ou cave posteriormente na varanda e atualmente no salão de festas. O borrego foi desde o início, ate ao ano de 1993 sendo confeccionado por homens, como Artur Antunes Barata (Artur “Couceiro”), Vicente Correia, António Lopes Pessoa (António Inácio) e José Fernandes Mendes (Tio Zé Senhoras). A partir 1994 o borrego passou a ser confeccionado por mãos femininas.
 Outra das particularidades deste convívio era que ate ao início da década de noventa cada músico tinha que levar prato, copo e talheres.
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012


Polidesportivo necessita de intervenção

 

A entrada da Vila na zona onde outrora se situava o parque de merendas de S. Sebastião existe hoje um polidesportivo aberto, construído na viragem do milénio, espaço que fruto das suas limitações tem tido uma utilização muito reduzida.
Se tivermos em conta que aquele equipamento no dia que foi inaugurado já era obsoleto e completamente desajustado da realidade e das necessidades da Vila, e que naquela época já se notava a falta de um espaço coberto em Pedrogão Pequeno onde se pudessem realizar eventos de cariz cultural e desportivo.
Conclui-se que com aquela obra, esta terra perdeu a grande oportunidade de ter o seu pavilhão multiusos, onde os seus habitantes e as suas coletividades pudessem realizar as suas atividades culturais e desportivas em qualquer altura do ano.
Mas voltando ao que temos, este espaço apresenta sinais evidentes de degradação, da grande maioria dos candeeiros de iluminação pública só restam as bases que além da imagem de desleixo e abandono que transmitem, colocam em causa a segurança de quem utilize o local. O parque infantil ali existente também apresenta falta de limpeza e sinais de degradação. Aguardamos que nos próximos tempos aquele espaço seja alvo da manutenção há muito merecida ….