No
passado 31 de janeiro o Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno recordou o 60º aniversário
da sua fundação, recorde-se que esta coletividade tem como data oficial da sua
fundação Janeiro de 1956.
Mas
os primeiros passos para a sua criação foram dados na primeira metade de 1955,
altura em que alguns membros da direção da U. A. P. P. (União dos Amigos de
Pedrógão Pequeno) em Lisboa, ao programarem mais uma festa anual na Casa das
Beiras. Solicitaram ao Sr. P. Serafim que organizasse um grupo de rapazes e raparigas
para cantarem e dançarem algumas “modas” que antigamente se cantavam e dançavam
na nossa terra. Recorrendo ao Sr. Vicente Correia e ao seu harmónio lá se
formou o grupinho, que no dia 04 de Junho de 1955 faz a sua apresentação na
casa das beiras em Lisboa para gáudio dos muitos Pedroguenses ai presentes.
A
partir deste acontecimento o P. Serafim com a colaboração do Sr. Medeiros dão
inicia a criação do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno. Em Junho de 1956 o
Prof. Joaquim Nunes Rodrigues assume a direção do Rancho e com a colaboração de
João Alves Batista levam o Rancho pelo país fora participando em festivais e
festividades das mais importantes da época, recebendo elogios e distinções.
A
direção desta coletividade para comemorar a data organizou um almoço
comemorativo, que teve lugar no salão da “casa do povo” e contou com a presença
de alguns antigos executantes deste grupo. Tendo sido entregues lembranças aos
elementos vivos que participaram na primeira atuação deste grupo. António
Fonseca da direção do Rancho agradeceu e enalteceu o esforço empenho e
dedicação dos elementos que ao longo destes 60 anos mantiveram esta
coletividade ativa, destacando também o trabalho e dedicação dos atuais
executantes do Rancho.
Antes
do almoço o Rancho presenteou os Pedroguenses com uma atuação no largo do
Mercado.
Não tenho certeza se seria na inauguração do Rancho de Pedrogão Pequeno em Lisboa. Então empregado na Casa Macau, dos irmãos Jorge e Fernando Duarte, tive o prazer de assistir a uma belíssima atuação do Rancho na Casa das Beiras em Lisboa. Os nomes de José Alves Batista e do Padre Serafim fazem parte das minhas memórias. Para a atual Direção, aqui deixo os meus votos de continuação para os próximos 60 anos!...
ResponderEliminarOs meus cumprimentos,
Manuel Tomaz