O
Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno tem como data oficial da sua fundação
Janeiro de 1956. Mas os primeiros passos para a sua criação foram dados na
primeira metade de 1955, altura em que alguns membros da direcção da U. A. P.
P. (União dos Amigos de Pedrógão Pequeno) em Lisboa, ao programarem mais uma
festa anual na Casa das Beiras. Solicitaram ao Sr. P.Serafim que organizasse um
grupo de rapazes e raparigas para cantarem e dançarem algumas músicas que
antigamente se cantavam e dançavam na nossa terra. Recorrendo ao Sr. Vicente
Correia e ao seu harmónio lá se formou o grupinho, que no dia 04 de Junho de
1955 faz a sua apresentação na casa das beiras em Lisboa para gáudio dos muitos
Pedroguenses ai presentes.
A
partir deste acontecimento o P. Serafim com a colaboração do Sr. Medeiros dão inicia
a criação do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno. Em Junho de 1956 o Prof.
Joaquim Nunes Rodrigues assume a direcção do Rancho e com a colaboração de João
Alves Batista levam o Rancho pelo país fora participando em festivais e
festividades das mais importantes da época, recebendo elogios e distinções.
A
Direção desta coletividade vai no próximo domingo 07 de junho relembrar este
acontecimento ocorrido há 60 anos com uma atuação junto ao mercado
municipal de Pedrogão Pequeno a que se segue um almoço convívio no salão da
casa do Povo
Este
acontecimento ocorrido a 60 anos ficou imortalizado numa nota publicada no
jornal “A comarca da Sertã” publicado alguns dias depois, embora haja algumas dúvidas
em relação ao número e nome dos elementos que participaram nesta atuação, a D.
Maria do Carmo Rei elemento que fez parte desse grupo recordou-nos esses nomes.
O
Grupo era constituído por Vicente Correia – tocador de Harmónio que fazia par
com a D. Maria do Carmo Rei, sendo os outros pares António Freire – Aurora
Costa, João Antunes Alface – Isilda Antunes, Américo Fernandes Luís – Arminda
Batista e António Ambrósio – Celeste Rei.
As
modas ou números dançados nesta atuação tinham como suporte musical apenas um
Harmónio.
Decisivos para este acontecimento foram os
diretores da U. A. P. P. (União dos Amigos de Pedrógão Pequeno) em Lisboa, em
especial o Sr. Alberto Salgueiro dos Santos, o Sr. Padre Serafim Serra (a época
Presidente da Junta de Freguesia e da Filarmónica), O Sr. José da Cunha
Medeiros (maestro da Filarmónica) o Sr. Vicente Correia e o seu Harmónio e D.
Maria do Carmo Rei que apesar de bastante jovem na época orientou os ensaios
com a colaboração da sua irmã Celeste Rei.
Como
recordar é viver está de parabéns a atual direção da coletividade liderado por
José Carlos Fernandes, que foi ao baú da história relembrar uma das datas mais
significativas da historia da coletividade.
Não sou natural de Pedrogão Pequeno, mas nas décadas de 50,60 e 70 trabalhei em Lisboa, cujos patrões eram naturais de Pedrogão Pequeno, Srs. Jorge/Fernando Duarte e Raul Araújo, infelizmente já falecidos. Curiosamente, esta semana, numa romagem de saudade, visitei Pedrogão Pequeno onde tive a sorte de falar com a Celeste Rei, recordando tempos passados. Bem me lembro de por volta de 1955 ter assistido a uma atuação do Rancho, na Casa das Beiras em Lisboa, onde a Celeste e o seu marido ( então namorado ) faziam parte do excelente Rancho. Assim, quero dar os meus parabéns à atual direção na sua reunião de amanhã.
ResponderEliminarO meu abraço para todos,
Manuel Tomaz
Felicito o Sr. Tomaz pela capacidade de recordar os acontecimentos sociais ligados às vivências do seu percurso de jovem empregado, partilhando assim o seu testemunho do convívio social beirão da época. O Rancho de Pedrógão Pequeno actuou em 1956, na Casa das Beiras. Apraz percepcionar que o Manuel Tomaz cultiva a serenidade da pessoa educada que o nosso imaginário ainda retém. Desconhecíamos o primeiro nome: Manuel. Tratávamo-lo por "Sr. Tomaz" e pensamos que é o Sr. Tomaz da Papelaria da Central do Rato". Ao longo dos anos, em conversas de família, invocámos as peripécias que nos relatou de uma ida ao Brasil. Ainda bem que visitou Pedrógão Pequeno! Desejamos muita saúde para aí voltar mais vezes!
ResponderEliminarApresentamos sinceros votos de felicidades e retribuímos, com amizade, o abraço.
Duartina Alexandra
Sim, Duartina Alexandra, sou eu mesmo! Curiosamente, eu era conhecido pelo Tomaz ( sem o Manuel). Pelo texto verifico que me conhece bem. Puxei pela memória, mas ainda assim, não consigo "identifica-la". Mas isso não é tão importante assim, importante são as boas referências que faz de mim...
EliminarOs anos passaram e já estou reformado há 4 anos, por isso tenho tempo, como agora aconteceu, de fazer uma visita a Pedrogão Pequeno.
O meu abraço,
Manuel Tomaz